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Jerônimo de Albuquerque (Lisboa, ca. 1510 — Olinda, 25 de dezembro de 1584) foi um administrador colonial português.
Filho de Lopo de Albuquerque e de Joana de Bulhões, viajou para a Capitania de Pernambuco com o primeiro donatário, Duarte Coelho, e sua mulher, Brites de Albuquerque, de quem Jerónimo era irmão.
Recém-chegado, numa das lutas que teve que enfrentar contra os índios tabajaras, levou um flechada e perdeu um dos olhos. Após esse incidente, ficou conhecido pelo apelido de o Torto. Ferido, prisioneiro e condenado à morte, foi salvo pela intervenção da filha do cacique de Uirá Ubi (Arco Verde), Tindarena ou Tabira, que se apaixonou por ele e o quis como marido. O casamento selou a paz entre os tabajaras e os colonizadores portugueses.
Batizada, posteriormente, Tabira recebeu o nome de Maria do Espírito Santo Arco Verde, em homenagem à festa de Pentecostes que se celebrava no dia do batismo.
Da união de Jerônimo de Albuquerque e Tabira nasceram oito filhos: Jerônimo de Albuquerque Maranhão, que anos mais tarde lutaria contra a invasão francesa no Maranhão, tendo sido também um dos fundadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte; Manuel, André, Catarina, que se casou com o fidalgo florentino Filipe Cavalcanti, Isabel, Joana, Antônio e Brites. Jerônimo de Albuquerque teve ainda mais cinco filhos de outras mulheres brancas e índias, todos por ele reconhecidos.
Em 1562, em obediência a uma carta-intimação de D. Catarina de Áustria, rainha de Portugal, casou-se com Felipa de Mello, filha de Dom Cristóvão de Mello. Segundo D. Catarina, sendo ele o sobrinho de D. Afonso de Albuquerque, descendente de reis, não deveria seguir a "lei de Moisés", isto é, manter "trezentas concubinas".
Do casamento com Felipa nasceram mais onze filhos: João, Afonso, Cristóvão, Duarte, Jerônimo, Cosme, Felipe, Isabel, Maria, além de dois que morreram logo após o nascimento. Assim, Jerônimo de Albuquerque teve 24 filhos, entre legítimos e legitimados, o que lhe valeu o apelido entre os historiadores brasileiros de "Adão Pernambucano".
Em suas terras, nas proximidades de Olinda, fundou o primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, o engenho Nossa Senhora da Ajuda, depois denominado de Forno da Cal.
Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Albuquerque)
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Jerónimo de Albuquerque (* c. 1500 + Brasil, Pernambuco, Olinda 25.02.1583)
Pai: Lopo de Albuquerque, o Bode, comendador de Penamacor * 1460
Mãe: Joana de Bulhão * c. 1470
Casamento: Filipa de Melo Sampaio (* c. 1510)
Filhos do casamento:
Filhos com Maria do Espírito Santo Arcoverde (* c. 1510):
Fonte: (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=44252)
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JERONIMO DE ALBUQUERQUE
État civil
•Décédé en décembre 1584
•Inhumé en 1584 - na capela do seu engenho Nossa Senhora da Ajuda
Parents
•LOPO DE ALBUQUERQUE
•JOANA DE BULHÃO
Mariage(s) et enfant(s)
•Marié avec Maria do Espírito Santo (Tindarena ou Tabira ARCOVERDE, dont
■Catarina ALBUQUERQUE
■Jerônimo de (FILHO) o Maranhão ALBUQUERQUE
◦MANUEL ALBUQUERQUE
■ANDRÉ ALBUQUERQUE
◦JOANA ALBUQUERQUE
◦ANTONIO ALBUQUERQUE
■BRITES ALBUQUERQUE
•Marié avec Filipa de Melo e SAMPAIO, dont
•João de (i) ALBUQUERQUE
•Afonso de (I) ALBUQUERQUE
■Cristóvão de Albuquerque de MELO
•Duarte de ALBUQUERQUE
◦Jerônimo de ii ALBUQUERQUE
•MARIA DE ALBUQUERQUE
◦Isabel ALBUQUERQUE
■Felipa de Melo e ALBUQUERQUE
◦Cosma de ALBUQUERQUE
◦NATI-MORTO 1 NO NAME
◦NATI-MORTO 2 NO NAME
◦Jorge de ALBUQUERQUE
◦Luisa de ii ALBUQUERQUE
Notes
JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE
Jerônimo de Albuquerque nasceu em Portugal, no início do século XVI, filho de Lopo de Albuquerque e de Joana de Bulhões. Viajou para Pernambuco junto com o primeiro donatário da capitania, Duarte Coelho e sua mulher Brites de Albuquerque, de quem era irmão. Logo ao chegar, numa das lutas que teve que enfrentar contra os índios, levou um flechada e perdeu um olho, ficando desde então conhecido pelo apelido de o Torto. Ferido, prisioneiro e condenado à morte, foi salvo pela intervenção de Tindarena ou Tabira, a filha do cacique Uirá Ubi (Arco Verde), chefe dos índios Tabajaras, que se apaixonou por ele e o queria como marido. Cedendo ao pedido da filha, o cacique além de conceder a liberdade a Jerônimo de Albuquerque, ainda selou a paz e se aliou aos portugueses. Batizada, posteriormente, Tindarena ou Tabira recebeu o nome de Maria do Espírito Santo Arco Verde, em homenagem à festa de Pentecostes que se celebrava no dia do batismo. Da união de Jerônimo e Maria do Espírito Santo nasceram oito filhos: Jerônimo de Albuquerque, que seria conhecido como o heróico restaurador do Maranhão e um dos fundadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, Manuel, André, Catarina, que se casou com o fidalgo italiano Felipe Cavalcanti, Isabel, Joana, Antônio e Brites. Jerônimo de Albuquerque teve ainda mais cinco filhos de outras mulheres brancas e índias, todos por ele reconhecidos. Em 1562, casou com Felipa de Mello, filha de Dom Cristóvão de Mello, em obediência à rainha de Portugal, D. Catarina, que na sua carta de intimação recomendou a união legítima, para evitar que continuasse o sobrinho de Afonso de Albuquerque, o descendente de reis, a seguir a lei de Moisés, mantendo trezentas concubinas. Do casamento nasceram onze filhos: João, Afonso, Cristóvão, Duarte, Jerônimo, Cosme, Felipe, Isabel, Maria e mais dois que morreram logo após o nascimento. Assim, Jerônimo de Albuquerque teve 24 filhos, entre legítimos e legitimados, o que lhe valeu o apelido entre os historiadores brasileiros de Adão Pernambucano. Em terras de sua propriedade fundou o engenho Nossa Senhora da Ajuda, depois denominado de Forno da Cal, o primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, localizado nas proximidades de Olinda. Sendo um homem valente e inteligente, deu uma grande contribuição à administração da capitania do seu cunhado Duarte Coelho. Auxiliou sua irmã Brites de Albuquerque a governar Pernambuco nos anos de 1540, 1550 e 1553, durante as viagens do donatário a Portugal. Com a morte de Duarte Coelho, em 1554, Jerônimo continuou prestando relevantes serviços a Pernambuco, ajudando sua irmã a administrar a capitania até a maioridade dos herdeiros, Duarte e Jorge de Albuquerque Coelho, segundo e terceiro donatários, que a assumiram, em 1561 e 1573, respectivamente. Em 1576, com o retorno desse último a Portugal, Pernambuco voltou a ficar sob a direção de Jerônimo de Albuquerque e da irmã Brites de Albuquerque. Ele viveu e dedicou-se à capitania de Pernambuco durante 58 anos. Segundo o historiador Borges da Fonseca, que se baseou no seu testamento, Jerônimo de Albuquerque, o Torto, morreu no mês de dezembro de 1584, sendo sepultado na capela do seu engenho Nossa Senhora da Ajuda. Recife,4 de outubro de 2005. FONTES CONSULTADAS: COSTA, Francisco Augusto Pereira da. Capitães-móres governadores loco-tenentes dos donatários de Pernambuco. Revista do Instituto Archeológico e Geographico Pernambucano, Recife, n. 50, p. 61-63, 1897. SILVA, Jorge Fernandes da. Vidas que não morrem. Recife: Secretaria de Educação de Pernambuco, Departamento de Cultura, 1982.
Sources:
- personne, famille 1: http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.N...
Administrador da capitania de Pernambuco. Da união com a princesa Tabajara foram gerados 8 filhos, todos legitimados em 1561. Quis casar-se na Igreja com Muira-Ubi mas a Rainha Catarina da Áustria, que reinava em Portugal durante a menoridade de seu filho Sebastião, recusou obrigando-o a casar-se com Filipa de Melo, filha de Cristóvão de Melo. Assim, com 55 anos casou-se e teve 11 filhos. Além disso, teve também mais 16 filhos bastardos com outras mulheres, brancas, índias, mamelucas e por isso foi também chamado de «O Adão Pernambucano».
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jerônimo_de_Albuquerque
Nobiliarchia Pernambucana, de Antonio Jose Victoriano Borges da Fonseca. Coleção Mossoroense, serie C, volume 819, 1992. Volume II pagina 463
http://engenhosdepernambuco.blogspot.com/2017/03/primeiros-engenhos...
"Branca Dias" de Candido Pinheiro Koren de Lima - Coleção Borges da Fonseca - Fundação Gilberto Freyre, Tomos I, II e III, ano 2016
Sobre o Engenho sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda, do autor genealogista Fabio Arruda. Nasceu em 1514.
37- Engenho Santana – Sob a Invocação da Senhora Santana - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Simão Falcão (casado com Catarina Paes filha de Lopo Soares e Adriana Pessoa), nasceu na Capitania do Espirito Santo, filho de Gil Falcão e de Beatriz Eanes Cordeira. Filhos: 1) Simão Falcão (II); 2) Ana de Sousa 1a esposa de Duarte de Albuquerque filho de Jeronimo de Albuquerque e Felipa de Melo, casado com 2a esposa Helena de Azeredo Coutinho (Rio de Janeiro); 3) Inês Falcão casada com Cristovao de Albuquerque, filho de Jeronimo de Albuquerque e Felipa de Melo.
62- Engenho Monteiro – Sob a Invocação de São Pantaleão – do genealogista Fábio Arruda de Lima.
https://docplayer.com.br/22396495-Jeronimo-de-albuquerque-o-adao-pe...
JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.
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1510
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Alhamdra, Lisboa, Vila de Franca de Xira, Portugal
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Olinda, PE, Brasil (Brazil)
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Recife, Recife, Pernambuco, Brazil
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April 22, 1548
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Olinda, Pernambuco, Brasil (Brazil)
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Olinda, Olinda, Pernambuco, Brazil
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Olinda, Pernambuco, Brasil (Brazil)
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1553 |
1553
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Olinda, Olinda, Pernambuco, Brazil
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1554
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Olinda, Olinda, Pernambuco, Brazil
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