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II- MARIA DE MEDEIROS C.c. o CAP. MIGUEL AIRES MALDONADO, n. cerca de 1569 em Telde, na Grande Canária, vindo para o Brasil antes de 1592, conforme declarou em 1627 (v. adiante). Na governança de Santos exerceu o cargo de juiz ordinário, em 1597. 4
Passou a residir no Rio de Janeiro onde, viúvo, casou segunda vez, a 12 de janeiro de 1622, com Bárbara Pinto, n. por 1602, fª de Manuel de Castilho e de s/m. Catarina Pinto, conforme Carlos Rheingantz (PFRJ, I, 325). Serviu nessa cidade os cargos de vereador em 1623 e de juiz ordinário em 1637. 5
Em 1627, com a idade cerca de cinquenta e oito anos, depôs no “Processo Apostólico do Rio de Janeiro” para a beatificação do Padre José de Anchieta; estava ele testemunha há mais de trinta e cinco anos no Brasil (Revista da ASBRAP nº 3, p. 37). A 24 de abril de 1637, nessa cidade, por escritura do tabelião do público e notas, Antônio de Andrade, doou ao Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo, com outorga de sua mulher Bárbara Pinto, a sesmaria que herdou dos sogros, pais da primeira mulher, dispondo a pensão de uma missa anual por alma dos sogros, doadores e descendentes. Juntou a essa doação as outras terras, situadas para os lados do Ipiranga, que pertenceram ao sogro, Amador de Medeiros, e a Salvador Pires, sendo que a parte deste último lhe fora doada pelos seus parentes e amigos, Mécia Fernandes, viúva do dito Salvador Pires, e seus herdeiros, por um instrumento e carta de doação, lavrados pelo tabelião Belchior da Costa, a 15 de maio de 1597, na vila de São Paulo, em casas da doadora Mécia Fernandes. 6
Segundo os autores, prestou Miguel Aires Maldonado relevantes serviços aos governado-
4 “Livro do Tombo, ob. cit., p. 103. 5
Idem, p. 95 e 98. 6 Em resumo diz a escritura de doação o seguinte: Porquanto são eles parentes e amigos dele dito, Miguel Aires Maldonado, e por lhe gratificar as boas obras que do dito Amador de Medeiros recebeu Salvador Pires em sua vida, em lhe deixar roçar a parte de suas terras, e ora, em reconhecimento de todas as boas obras recebidas, movidos de seu livre e comum consentimento e aplauso, disseram todos e cada um por si, cumpridos os recebimentos das partes e quinhões que nas ditas terras, assim de matos como capoeiras, podiam ter, que de hoje para sempre faziam delas doação ao dito Miguel Aires Maldonado, a sua mulher e herdeiros para que as rocem, aproveitem e façam o que quiserem, estando na posse e senhorio delas ...... . Outorgaram a escritura, além da viúva, Mécia Fernandes, seus herdeiros, filhos e genros: Francisco de Siqueira e s/m. Ana Pires, Henrique da Cunha e s/m. Isabel Fernandes, e assinou a rogo pelas mulheres Luís Álvares; outrossim, por se acharem presentes, outorgaram a escritura, na forma declarada, Gonçalo Pires e s/m. Beatriz Pires e Domingos Pires e s/m. Isabel de Brito (“Livro do Tombo ....”, ob. cit., p. 95, 99 e 106).
1678 |
August 29, 1678
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
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São Paulo, State of São Paulo, Brazil
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