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About Marielle Franco
Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco[2] (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 – Rio de Janeiro, 14 de março de 2018), foi uma socióloga, ativista e política brasileira.[3]
Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação.[4] Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a intervenção federal no Rio de Janeiro e a Polícia Militar, tendo denunciado vários casos de abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes.
Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, Região Central do Rio de Janeiro.[5][6] No dia 24 de março de 2024, os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, juntamente com o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos, acusados de serem os mandantes do atentado contra Marielle Franco em março de 2018.[7]
Juventude
Marielle Franco era filha de Marinete Francisco e Antonio da Silva Neto. Com criação católica,[8] nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da Maré, no subúrbio carioca, e se apresentava com orgulho como "cria da Maré".[8][9] Em 1990, aos 11 anos de idade, começou a trabalhar junto dos pais como camelô, juntando dinheiro para ajudar a pagar seus estudos.[8] Aos dezoito anos deixou a função de vendedora ambulante e começou exercer a função de educadora infantil em uma creche, onde ficou por dois anos.[10] Na adolescência, dos 14 aos 17, foi dançarina da equipe de funk Furacão 2000.[8]
Em 1998, deu à luz a sua primeira e única filha, Luyara, fruto de um relacionamento temporário.[8][9] Naquele mesmo ano, matriculou-se na primeira turma de pré-vestibular comunitário oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré.[11] Em 2000, começou a militar pelos direitos humanos, depois de uma de suas amigas ser atingida fatalmente por uma troca de tiros entre policiais e traficantes na Maré.[8][9]
Educação
Em 2002, ingressou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), graduando-se em ciências sociais com uma bolsa de estudos integral obtida pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).[9] Após se graduar em Ciências Sociais, concluiu um mestrado em administração pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde defendeu a dissertação intitulada "UPP - A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro".[12][13][14][15]
Carreira política
Assessora parlamentar
Franco em agosto de 2016.
Na eleição estadual carioca de 2006, Franco integrou a equipe de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).[13] Com a posse de Freixo, foi nomeada assessora parlamentar do deputado, trabalhando com ele por dez anos.[13]
Franco assumiu a coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERJ, onde prestou auxílio jurídico e psicológico a familiares de vítimas de homicídios ou policiais vitimados.[16]
Um dos casos que ela ajudou a solucionar foi o de um policial civil assassinado por um colega. De acordo com um ex-comandante da Polícia Militar que trocava informações com Franco sobre policiais mortos, "É uma bobagem dizer que não defendia policiais".[17]
Vereadora
Em 2016, na sua primeira disputa eleitoral, foi eleita vereadora na capital fluminense pela coligação Mudar é possível, formada pelo PSOL e pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Com mais de 46 mil votos, foi a quinta candidata mais votada no município e a segunda mulher mais votada ao cargo de vereadora em todo o país, atrás apenas de Rosa Fernandes.[1][18]
Franco em um debate em setembro de 2016.
Na Câmara Municipal, presidiu a Comissão de Defesa da Mulher e integrou uma comissão composta por quatro pessoas, cujo objetivo era monitorar a intervenção federal no Rio de Janeiro, sendo escolhida como sua relatora em 28 de fevereiro de 2018.[19][20] Era crítica da intervenção federal, assim como criticava e denunciava constantemente abusos policiais e violações aos direitos humanos.[21][22][23]
Como vereadora, Franco também trabalhou na coleta de dados sobre a violência contra as mulheres, pela garantia do aborto nos casos previstos por lei e pelo aumento na participação feminina na política. Em pouco mais de um ano, redigiu e firmou dezesseis projetos de lei, dois dos quais foram aprovados: um que regulou o serviço de mototáxi e a Lei das Casas de Parto, visando a construção desses espaços cujo objetivo era fornecer a realização de partos normais.[24][25]
Suas proposições legislativas buscavam garantir apoio aos direitos das mulheres, à população LGBT, aos negros e moradores de favelas.[19][25][26][27] Em agosto de 2017, os vereadores cariocas rejeitaram, por 19 a 17, sua proposta para incluir o Dia da Visibilidade Lésbica no calendário municipal.[28]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marielle_Franco
Marielle Franco (Portuguese pronunciation: [ma%C9%BEi%CB%88%C9%9Bli ˈfɾɐ̃ku], born Marielle Francisco da Silva; 27 July 1979[1] – 14 March 2018) was a Brazilian politician, feminist, and human rights activist.[2] After earning a master's degree in public administration from the Fluminense Federal University, she served as a city councillor of the Municipal Chamber of Rio de Janeiro for the Socialism and Liberty Party (PSOL) from January 2017 until her death. (Wikipedia).
Cause of death
Assassination (Gunshot)
https://pt.findagrave.com/memorial/208065327/marielle-francisco-da_...
Marielle Franco's Timeline
1979 |
July 27, 1979
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Olaria, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
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2018 |
March 14, 2018
Age 38
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Estácio, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
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???? |
Rio de Janrio, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
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