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About Salvador Pires
II- MÉCIA FERNANDES, n. por 1557 em Portugal ou São Vicente5 C. por 1573 c.
SALVADOR PIRES
, viúvo de Maria Rodrigues (casados por 1563, com geração).
Foi Salvador Pires da governança eleita de São Paulo onde serviu os car-gos de almotacel em 1562, procurador da vila ao governador da Capitania, no mesmo ano, procurador do concelho em 1563 (ACCSP, I, 10, 16, 18 e 21); em 1572, nomeado auxiliar do mamposteiro dos cativos com João Ea-nes e Francisco Pires (todos declarados homens honrados e de consciência)j uiz ordinário em 1573, vereador em 1578 e 1582 (id., p. 53, 57, 117 e 190); almotacel em 1579, 1583 e 1585 (id., pp. 145, 202 e 284). Faleceu em 1592, segundo Pedro Taques.
Havia obtido em 1571, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes, e seus her-deiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instru-mento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15 de maio de 1597, em casas da doadora. Continuou Mécia Fernandes residindo nessa vila e, segundo os autores, faleceu em 1625
B)
Salvador PIRES
. Carpinteiro. Em 1562 foi almotacel,
trabalhou nas fortificações e foi a Santos tratar de negkios com o governador da capitania, na qualidade de procurador do povo da 3lla de São Paulo (I, 10, 16 e 17). Em 1563 foi procurador do concelho, reunindo-se em sua casa a câmara (I, 21). Em 1572 fui acolhido para auxiliar o mamposteiro dos cativos (I, 53). Foi ainda juiz ordinário em 1573; vereador em 1573 e 1582; almotacel em 1579, 1583 e 1585; e nos anos de 1586 , 158 e 1588 estêve em ajuntamentos. Tinha fazenda da banda da ponte grande. - Parece que não exercia habitualmente o ofício, pois -t câmara em 1575, "por não haver nesta vila oficiais de carpintaria para esta obra", contratou com êle e com um genro seu todo o serviço de madeiramento da casa do concelho, então em construçáo, bem como o respectivo mobiliái. io (I, 79). Evidentemente, todas estas referências se ajustam ao Sal- ~adoPr IRES que deixou viúva Mesaia FERNANDES e teve em 1592 como curador dos seus órfãos o genro Bartolomeu BUENO; o qual, segundo Pedro Taques e Silva hme, teria sido filho de outro Salvador PIRES e Maria RODRIGUES, < casado, primeira vez com I.'ulana de BRITO. Mas é também evidente que se ajustam ao Salvador PIRES que, se,~ndo os mesmos linhagistas, foi casado com Maria RODRIGUES; o qual, tendo vindo do Porto para São Vicente e Santo André com o pai, passou para S: Paulo, obteve de Jer0nimo Iieitão, em 1573, meia lhgna de terras no caminho de Piratjninga, "por ser lavrador potentado", e teve quitacão em 1580 no inventário da defunta Maria RODRIGUES. Se pai e filho , com o mesmo nome, tivessem sido assim contemporâneos, distinguí-10s-iam as "Actas", como "o velho e "o moço". Era o estilo da época. Estou, pois, convencido de que Pedro Taques, não conseg7"ndo conciliar a tradição com os documentos que compulsou, desdobrou em ciois um só Salvador PIRES, e de que êste teve ao menos o primeiro t: o último dos três casamentos: 1) com Maria RODRIGUES, falecida antes de 1580; 2) com N. de Brito; e 3) com Masia FERNANDES. Além dos filhos de Messia FERNANDES, Silva Leme fegistra os seguintes enteados desta :
- Revista do IHGSP
- Vol. XLVII
- pág. 429
Figurou nas primeiras expedições contra o índio hostil à vila de São Paulo de Piratininga, que nascia, e foi procurador do Conselho em 1563 e juiz ordinário em 1573; morreu em 1592.
Veio para o Brasil em companhia de outros nobres povoadores portugueses. Com a ajuda de trabalhadores portugueses e de numerosos índios que catequizara, estabeleceu grande lavoura de cana de açucar e foi o primeiro fazendeiro que cultivou o trigo na capitania de São Vicente de São Paulo.
Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág. 03 a 47
Tit. Pires===
João Pires trouxe consigo da cidade do Porto o filho
Salvador Pires
, o qual se casou (não se sabe ao certo se em Portugal ou em S. Vicente) com Maria Rodrigues também natural do
Porto, que veio para S. Vicente com seus irmãos, f.ª de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho.
....a família Pires teve seu princípio neste Salvador Pires casado com Maria Rodrigues, ambos naturais do Porto, e não em outro Salvador Pires, f.º deste, o qual foi casado com Mecia Fernandes.
Genealogia Paulistana Título Pires Parte 1 pág. 03
- Genealogia Paulistana
- Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
- Vol II - Pág. 03 a 47
- Tit.
- === Pires===
(Parte 1)
Pág. 03
Transcrevemos de Pedro Taques, sobre a origem da família Pires em S. Paulo, o seguinte:"Grande variedade encontramos sobre a origem dos Pires da capitania de S. Paulo. Segundo umas memórias de pais a filhos, foi progenitor desta família Salvador Pires, que de Portugal trouxera dois filhos: Salvador Pires e Manoel Pires; porém, o exame e lição dos cartórios nos levaram a descobrir a verdade sobre o assumpto, que é a seguinte: entre os nobres povoadores da vila de S. Vicente, que a esta ilha chegaram com o fundador dela o fidalgo Martim Affonso de Sousa em princípios do ano 1531, vieram
João Pires, chamado — o Gago —
natural do Porto e seu primo Jorge Pires que era cavaleiro fidalgo (naquele tempo era este foro o melhor) cujo alvará veio ao nosso poder para o lermos. Este João Pires trouxe consigo da cidade do Porto o filho Salvador Pires, o qual se casou (não se sabe ao certo se em Portugal ou em S. Vicente) com Maria Rodrigues também natural do Porto, que veio para S. Vicente com seus irmãos, f.ª de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. De S. Vicente passaram a Santo André da Borda do Campo João Pires o Gago e seu filho Salvador Pires com sua mulher Maria Rodrigues, e ficaram nessa povoação que foi aclamada vila em 1553 em nome do donatário da capitania Martim Affonso de Sousa, sendo o dito João Pires o Gago o 1.º juiz ordinário desta vila. (Cam. de S. Paulo cad. 1.º, tit. 1553 da vila de Santo André). Maria Rodrigues era já falecida em 1579, porque em 1580 foi passada a seu marido quitação de haver cumprido com as disposições testamenteiras da defunta sua mulher pelo prelado administrador, sendo escrivão da câmara eclesiástica e visita Francisco de Torres.
http://www.buratto.org/paulistana/Pires_1.htm
não sei até que ponto levado pela lição dos cartórios, pois como deaonstra
Silva Leme, claudicou na filiação de Manuel PIRES, chegou h convicção de que João Pires veio com Martim Afonso, trazendo de Portugal dois filhos, e, depois de morar mais de vinte anos em Sáa Vicente, passou para S. André. E, segundo o linhagista, era João PI- 12ES primo do cavaleiro fidalgo Jorge PIRES. Êstes dados que se devem ponderar com indispensável relatividade, nos levam à hipó-. lese da identificação dêste João Pires com o pai de Braz Cubas. A alcunha que teve não é necessàrianiente devida à. existência de homôuimo. - João PIRES O GAGO, foi realmente povoador de S. André, onde, como ainda pôde verificar Pedro Taques, foi o primeiro juiz ordinário. Nesse mesmo ano informou Duarte da Costa em carta a el-rei que êsse povoador, para se eximir de pena em que tinha incorrido por matar um escravo do gentio da terra com açoutes, sc oferecera a fazer a sua custa o caminho novo para o mar - o que se ficou chamando caminho do padre José. Tanto ao ouvidor geral conio ao governador, pareceu bem conceder-lhe assim o perdão, sustando o processo. As únicas referências que dêle me restam, mas. atas originais de Santo André, são as de que em 1555 foi almotacel (p. 11) e tinha um machado de carpinteiro em penhor com o pro- ~uradord o concelho (pp. 22 e 29) . Creio que antes da extinção da. vila ou saiu do campo e. da capitania ou morreu. Se não teve os CU.BAS, teve ao menos, talvez com o sal da terra, os seguintes filhos:
- Revista do IHGSP
- Vol. XLVII
- pág. 428
àcerca (Português)
"Teve Salvador Pires grandes lavouras mantidas por númerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Foi pessoa principal no governo da república e faleceu com testamento em 1592 em S. Paulo na sua fazenda de cultura, situada acima da cachoeira - Patuahy - no rio Tietê com uma légua de terra em quadro."
Teve Salvador Pires grandes lavouras mantidas por numerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Foi pessoa principal no governo e faleceu com testamento em 1592 em S. Paulo na sua fazenda de cultura, situada acima da cachoeira - Patuahy - no rio Tietê com uma légua de terra em quadro.
Salvador Pires's Timeline
1542 |
1542
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São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
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1568 |
1568
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São Paulo de Piratininga, São Paulo, Brazil, SP, Brasil (Brazil)
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1569 |
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1573 |
1573
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São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
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1592 |
January 1, 1592
Age 50
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São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
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1592
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1600 |
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